DOE VIDA, DOE ÓRGÃOS. NOVA CAMPANHA

DIABETES

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domingo, 3 de agosto de 2014

Aposentado supera expectativa de vida e completa 28 anos de hemodiálise


Quando Benevides Jacinto chegou à sua primeira sala de hemodiálise, tinha 33 anos e seis companheiros com quem passava horas por semana filtrando o sangue das impurezas que os rins não davam mais conta de eliminar. Um dos colegas falava: "São só cinco anos de vida". Benevides relembra e ri hoje, aos 60 anos.

"Já passou muita gente. Só eu fiquei", diz o metalúrgico aposentado, que é um caso peculiar. "Eu particularmente nunca vi alguém passar tanto tempo fazendo diálise. É bem raro", diz Lúcio Requião Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

A Sociedade Americana de Medicina estima que 50% dos pacientes com falência renal crônica não sobrevivam mais do que cinco anos, mesmo tempo que o companheiro agourento de Benevides lhe dava de vida. "Morrer não é comigo, não. Sempre tive medo."

Especialmente quando foi diagnosticado. Ele trabalhava numa fábrica de tintas quando foi levar o filho ao pronto-socorro, por causa de uma gripe. Quem acabou ficando internado foi o pai. "O médico olhou pra mim e perguntou: 'Que cor é essa [a pele estava amarelada]?'".

No hospital, descobriu que os rins estavam deixando de funcionar. Uma das recomendações foi uma dieta restritiva. Não podia nem comer sal nem ingerir "quase nada" de líquido no começo, para não sobrecarregar os órgãos. "Morria de medo de tomar água." Ficou desnutrido por fugir de líquidos "feito cachorro com raiva". "Mas, com o tempo, fui aprendendo que pode um pouquinho de tudo." Hoje, só o sal segue banido.

"O que chama a atenção aí é ele ter sobrevivido a uma época em que a tecnologia era inferior e a mortalidade era muito maior", diz Lilian Cuenca, nefrologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, onde ele faz hemodiálise três vezes por semana.

Pelo mesmo medo, Jacinto optou por não fazer o transplante de rins há 20 anos, quando poderia ter feito; depois, contraiu um vírus que o impede de receber o enxerto. Chegou a ficar um mês na UTI, de onde recebeu alta numa quarta à noite. "Na quinta de manhã eu tinha que estar de volta aqui. Sugeriram que eu ficasse num quarto, mas fui para a minha casa."

Tem três filhos, todos "o mais bem criados o possível", e seis netos, que moram no sobrado que ele construiu em São Miguel Paulista, na zona leste.

Depois de ter "limpado o sangue", como diz, trafega em uma cadeira de rodas, por causa dos ossos, fragilizados por uma osteoporose. "Mas é chegar em casa que eu ando um tico. Eles que não me ouçam, mas é preciso desobedecer o médico um pouquinho. Ou podem até ouvir, já me conhecem há tanto tempo que não vão ligar."



Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 29 de abril de 2013

CRISE NO TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS NO ESTADO DO RIO



CRISE

A crise no setor de transplantes do Rio foi agravada no começo de dezembro do ano passado, quando o Hospital Federal de Bonsucesso, o único do Estado habilitado pelo Ministério da Saúde até então a realizar as cirurgias pediátricas, teve sua unidade fechada por falta de médicos. O HFB respondia por 70% dos transplantes renais do Rio.

A DPU resolveu ajuizar uma ação civil pública pedindo a reabertura do setor de transplantes do HFB e a contratação de profissionais após a morte de duas crianças que aguardavam na fila pelas cirurgias. Dricielle de Franca, de 11 anos, esperava por um rim desde dezembro de 2011. Já Ana Paula Ferreira, de apenas 3 anos, estava na fila desde março de 2012.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, apesar de as cirurgias não estarem mais sendo realizadas no HFB, a unidade federal continua a fazer o acompanhamento dos pacientes no que diz respeito a consultas e exames. Até o momento, o Hospital Federal de Bonsucesso ainda é a única unidade do Rio de Janeiro que inscreve pacientes na fila para transplantes hepático e renal pediátricos.

Em fevereiro, a DPU realizou uma vistoria no HFB e constatou que a estrutura física e os materiais usados no departamento de transplantes estão em excelente estado. O único impedimento para fazer as cirurgias é a falta de médicos especializados.

Por isso, a DPU ajuizou uma ação civil pública pedindo a reativação do setor de transplantes do HFB e também a contratação de médicos para recompor o quadro funcional da unidade.

A Justiça acatou o pedido e deu prazo de 15 dias à Secretaria Estadual de Saúde (SES) para regularizar a situação. Entre as punições, está uma multa fixada em R$ 5.000 por cada caso em que seja constatado atraso, a ser arcada pessoalmente pelo secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Luiz Côrtes da Silveira ou substituto. No entanto, a pasta informou que vai recorrer da decisão.

#TransplanteNãoPodeParar

Fonte: Manchete online

sexta-feira, 8 de março de 2013

DIA INTERNACIONAL DA MULHER



A origem do Dia Internacional da Mulher.

A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo.

O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York.

No ano 1911, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas.
Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwait mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova York até 11 de setembro de 2001.É provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.

PARABÉNS A TODAS AS MULHERES PELO SEU DIA ... 365 DIAS NO ANO.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PAIS JOGAM " CARA OU COROA" PARA VER QUEM VAI DOAR RIM PARA O FILHO





Cara ou coroa é um jogo de sorte que costuma decidir, no máximo, quem dá a saída de bola num jogo de futebol. Pois em Birmingham, na Inglaterra, decidiu a vida de uma criança. Foi jogando uma moeda para o alto que Kiran e Muntzair Younis decidiram quem iria doar um rim para salvar o filho Adam, segundo o jornal inglês “The Sun”.

A criança nasceu com síndrome nefrótica congênita, que paralisou a filtragem do sangue e o fez ter que retirar o rim esquerdo com apenas nove meses de idade. Os médicos não davam mais do que 1 ano e meio de vida para Adam, mas ele seguiu firme. Até que em junho de 2011 seu rim direito também teve que ser retirado. Foram seis meses de hemodiálise, até que os pais tiveram que tomar uma decisão para realizar o transplante que salvaria a vida do menino:

— Nós estávamos fora do hospital e os médicos deram-nos um prazo para decidir quem iria doar. Nós discutimos sobre isso e chamamos a minha mãe, que disse para jogarmos uma moeda para o alto. Meu marido atirou-a. Foi como em câmera lenta, eu estava pensando “Por favor, Deus, que seja eu” — declarou Kiran Younis.

Mas o vencedor do cara ou coroa, além de Adam, foi o pai. Muntzair Younis doou um dos seus rins para o filho e largou o emprego em um restaurante só para cuidar dele.

— Como um pai, eu queria ser o único a ajudar. Estou muito orgulhoso dele — disse Muntzair, que tem mais dois filhos com Kiran.

Hoje com quatro anos, Adam começou a ir para a escola em setembro do ano passado e pintou um desenho comovente chamado “Do meu papai”, que será exibido no Hospital Infantil de Birmingham para celebrar os seus 150 anos.

— Já nos disseram que Adam pode precisar de um transplante no futuro, então eu sei que sou eu quem jogo , completa a mãe do menino, Kiran.


Fonte: Extra

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

DIABETES: UMA DOENÇA SILENCIOSA



Nesta quarta-feira (14/11) é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. A data foi definida pela Federação Internacional do Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), e introduzida no calendário em 1991, como resposta ao crescimento da doença em todo o mundo. A doença é responsável por quase 12 mil óbitos, ou seja 72%, no Brasil e, a cada ano, este número aumenta consideravelmente, superando mortes causadas pela AIDS e mortes no trânsito. As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil mortes contra 24 mil entre os homens. Em 2000, 20 mil mulheres morreram por causa do diabetes, ante 14 mil homens. 


A faixa etária com o maior número de mortes, em 2010, é acima dos 80 anos, totalizando 15,7 mil. O número mais que dobrou quando comparado ao ano 2000, quando 6,7 mil mortes foram notificadas na mesma faixa etária. Para lembrar a data o tema da campanha deste ano será “Proteger o Nosso Futuro”, onde será realizada a SextAzul, incentivando às pessoas a usarem roupas ou acessórios azuis, para lembrar a importância do controle da doença. A campanha também será ampliada nas redes sociais. A diabetes é provocada por excesso de peso, alimentação inadequada, tabagismo, entre outros. O estudo mostra que o diagnóstico é mais comum em pessoas que estudam menos: 3,7% dos brasileiros com mais de 12 anos de estudos declaram ser diabéticos, enquanto 7,5% dos que têm até oito anos de escolaridade dizem ter a doença. Um dos meios de prevenir o diabetes é fazer exercícios físicos e manter o peso e a prática de uma alimentação saudável. Com apenas essas medidas o risco de se tornar diabético é reduzido em 50%. 


OS PROBLEMAS CAUSADOS PELA DIABETES As dificuldades causadas pela doença são muitas, entre elas o problema renal, a cegueira, o tratamento por hemodiálise e amputamento de membros inferiores. Segundo a Endocrinologista, Ana Paula Galvão, o acompanhamento médico é fundamental para os diabéticos. “Os portadores da diabetes devem fazer um controle regular com especialista para que evitem que essas complicações surjam. Esses problemas só acometem aos pacientes que não fazem um acompanhamento médico”, explica a médica. 


A diabetes é uma doença silenciosa e muitas vezes traiçoeira, provocando todas as complicações, portanto a médica explica que a mudança de hábito é imprescindível. “Por ser uma doença silenciosa, muitas vezes o paciente não percebe que tem a doença, então vários problemas começam a aparecer. Cuidados como uma alimentação saudável, pratica de exercícios físicos de 150 minutos por semana, já é uma ajuda bastante significativa”, explica. Ainda de acordo com a médica, todos esses cuidados pode reverter as complicações da doença em 58%.


FONTE: URURAU

terça-feira, 24 de abril de 2012

Pedro Leonardo começa sessão de hemodiálise

O cantor Pedro Leonardo está passando por uma sessão de hemodiálise, que começou às 8h desta terça-feira (24), para controlar a insuficiência renal. O filho do sertanejo Leonardo passou a noite sem grandes intercorrências, e continua sem febre. Durante a tarde, o diretor da UTI, Wandervan Azevedo e a neurologista Edilene Guiotti, informaram que a hemodiálise é um "procedimento comum" nesses casos, que Pedro não apresenta febre nem hiportemia, mas que "neurologicamente o quadro é extremamente grave". A suspensão dos medicamentos vem sendo feita aos poucos e, de acordo com Edilene, a equipe médica está monitorando como o cérebro de Pedro irá reagir. Ainda não há um diagnóstico preciso se o cantor terá problemas de fala ou motor. "O cérebro é um órgão dinâmico e hipersensível, ele [Pedro] pode acordar ou não reagir", explicou a neurologista. No início desta manhã, o cantor fez exames de raio-x e de sangue. O inchaço no cérebro, que havia diminuído na segunda-feira (23), permaneceu sem alterações e, segundo a assessora do cantor, a família está “nas nuvens e aliviada”. Em boletim médico divulgado na manhã desta terça-feira (24), os médicos do Instituto Ortopédico de Goiânia, onde o cantor está internado, afirmam que o paciente ainda está sob sedação profunda, respira com ajuda de aparelhos e recebe altas doses de medicamentos que controlam a pressão arterial. Apesar da discreta melhora do edema cerebral, o estado de saúde de Pedro ainda é considerado grave. Ainda de acordo com a assessoria, o hospital ainda não recomenda que o cantor seja tranferido para o Sírio Libanês, em São Paulo, mas após a sessão, se a família assim desejar, Pedro Leonardo será reavaliado para um possível liberação no final desta tarde ou na manhã de quarta-feira (25). A Dra. Ludmila Hajjar, coordenadora da UTI do Sírio Libanês, segue acompanhando de São Paulo o estado de saúde de Pedro, e uma aeronave UTI está no aeroporto Santa Genoveva de plantão, caso seja possível a sua remoção para a capital paulista. Ao UOL, Ludmila disse que a transferência de Pedro para São Paulo é uma opção da família. "O Pedro está sendo muito bem cuidado em Goiânia, e trazê-lo para cá é uma opção da família, que quer buscar novos recursos. Se for preciso ir ao Japão eles vão para salvar o filho". fonte: UOL

terça-feira, 27 de março de 2012

Americano que doou 2 órgãos cruza EUA a pé em campanha por doações

Um americano que doou dois órgãos está fazendo uma caminhada pelos Estados Unidos em campanha para estimular que mais pessoas façam doações ainda em vida.


Harry Kiernan, que tem 58 anos, doou um rim e parte de seu fígado a pacientes em lista de espera.

Fundador da National Living Organ Donor Foundation, Fundação Nacional de Doadores Vivos, Kiernan disse que a inconveniência para ele foi mínima diante do que as doações representam.

Segundo dados da fundação, há hoje nos Estados Unidos 113.500 pessoas na fila de espera por uma doação de órgão.

A cada dia, 20 delas morrem.

A caminhada de Kiernan para tentar mudar essa realidade teve início no dia 18 de março em Glastonbury, no Estado de Connecticut, na costa leste dos Estados Unidos. E deverá terminar em Los Angeles, Califórnia, no oeste do país, na primeira semana de julho.

Kiernan planejava andar cerca de 3.200 quilômetros, passando por cidades como Nova York, Baltimore, Washington e Saint Louis, até seu destino final.

Em e-mail à BBC Brasil, no entanto, ele explicou que desde o início da campanha recebeu pedidos de visitas de outras cidades. Como resultado, a rota original deverá ser estendida para incluir paradas em Boston e Chicago, por exemplo.

Terceira doação
Em uma parada mais longa para se recuperar de bolhas nos pés, Kiernan escreveu que as duas doações que fez até hoje não tiveram qualquer impacto sobre sua vida.

'Fiz check ups completos duas vezes. Que presente pode ser melhor do que receber duas vezes um atestado de saúde perfeita?'

'Além disso, tenho duas cicatrizes legais', brincou.

Acredita-se que Kiernan seja a única pessoa a ter doado, em vida, dois de seus órgãos. Ele diz que uma terceira doação não seria impossível.

'Eu poderia doar um lóbulo do meu pulmão esquerdo. Acho que as recomendações de idade para doações de pulmão são as mesmas que as (recomendações para doações) de fígado, ou seja, não após os 60'.

'Vou fazer 60 no dia 20 de junho de 2013. Claro que eu faria (a terceira doação) se houvesse um receptor.'

'Infelizmente, sempre haverá a necessidade'.

Graças a Kiernan, porém, duas americanas já não vivem a angústia de esperar na fila por um doador.

Elas são Eileen Branciforte - diretora de uma biblioteca pública - que recebeu um rim, e a menina Arianna, que recebeu uma parte do fígado de Kiernan.

Arianna tinha apenas um ano de idade quando recebeu o transplante. Na última sexta-feira, 23 de março, a menina completou três anos.

Harry Kierman está sendo acompanhado em sua caminhada por simpatizantes da causa e uma equipe de filmagem.

Ele disse esperar que por meio de educação, conscientização e apoio, mais pessoas façam como ele e se voluntariem, em vida, para doar órgãos.


fonte: Globo.com