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segunda-feira, 29 de abril de 2013

CRISE NO TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS NO ESTADO DO RIO



CRISE

A crise no setor de transplantes do Rio foi agravada no começo de dezembro do ano passado, quando o Hospital Federal de Bonsucesso, o único do Estado habilitado pelo Ministério da Saúde até então a realizar as cirurgias pediátricas, teve sua unidade fechada por falta de médicos. O HFB respondia por 70% dos transplantes renais do Rio.

A DPU resolveu ajuizar uma ação civil pública pedindo a reabertura do setor de transplantes do HFB e a contratação de profissionais após a morte de duas crianças que aguardavam na fila pelas cirurgias. Dricielle de Franca, de 11 anos, esperava por um rim desde dezembro de 2011. Já Ana Paula Ferreira, de apenas 3 anos, estava na fila desde março de 2012.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, apesar de as cirurgias não estarem mais sendo realizadas no HFB, a unidade federal continua a fazer o acompanhamento dos pacientes no que diz respeito a consultas e exames. Até o momento, o Hospital Federal de Bonsucesso ainda é a única unidade do Rio de Janeiro que inscreve pacientes na fila para transplantes hepático e renal pediátricos.

Em fevereiro, a DPU realizou uma vistoria no HFB e constatou que a estrutura física e os materiais usados no departamento de transplantes estão em excelente estado. O único impedimento para fazer as cirurgias é a falta de médicos especializados.

Por isso, a DPU ajuizou uma ação civil pública pedindo a reativação do setor de transplantes do HFB e também a contratação de médicos para recompor o quadro funcional da unidade.

A Justiça acatou o pedido e deu prazo de 15 dias à Secretaria Estadual de Saúde (SES) para regularizar a situação. Entre as punições, está uma multa fixada em R$ 5.000 por cada caso em que seja constatado atraso, a ser arcada pessoalmente pelo secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Luiz Côrtes da Silveira ou substituto. No entanto, a pasta informou que vai recorrer da decisão.

#TransplanteNãoPodeParar

Fonte: Manchete online

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