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DIABETES

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

No início de dosi mil e oito, mais precisamente no dia dois de janeiro, tive a notícia que um tio muito querido meu; Tio Luis; estava hospitalizado e tinha tido um AVC(acidente vascular cerebral, o que foi um choque. Imediatamente fui visitá-lo e ficamos em oração por ele pois eu quadro inspirava muito cuidado. Ele foi transfirido de Campos dos Goytacazes .par Niterói onde ficou vários dias, e lá os médicos diziam que seria muito difícil que le voltasse a andar.assim que voltou para Campos o nosso empenho; meu e de Ralph; foi de darmos nosso melhor para que a sua recuperação fosse plena, fazíamos visitas contantes onde insentivávamos em suas fisioterapias e conversação. Foi uma luta onde davamos forças mutuamente, pois ele sempre me dizia, ainda com a voz embargada, para que não desistisse jamais e sempre superar cada obstáculo imposto pela vida, em contra partida eu me tornei além de uma sobrinha uma filha presente que não o deixava-o desanimar. Oito meses depois já estavamos comemorando o seu aniversário, e como presente para ele eu e Ralph conseguimos lev´-lo até sua clínica veterinária, onde vários clientes sabendo de sua visita levaram seus bichos de estimação para vê-lo. Durante todo este tempo dei o melhor de mim para vê-lo bem e um mês depois era eu que me encontrava hospitalizada e sem ter a minima idéia do que tinha, e foi aí que mesmo sem conseguir se expressar bem por telefone era ele quem me dizia:" ... não desanime, tenha força e fé, pois ainda preciso de você para continuar minha recuperação. "
Esssa troca de superações tenham certeza que me fez um bem enorme e a ele também.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Olhos do coração, surgiu num almoço de família na casa de irmã Natalie, onde de uma forma inesperada minha sobrinha Lívia de cinco anos de idade , nessa ocasião com cinco anos de idade, conversava comigo dizendo:" ... tia quequel eu sei que você está dodoi e que não pode comer açúcar mais, meu pai me explicou que eu também não devo comer muito açúcar para não ficar também doente...", e depois ela foi ao quarto e voltou com um livro para que eu visse,e então eu disse a ela que não poderia lê-lo, pois não estava enchergando e surpreendentemente ela falou... " tia quequel eu sei que você não pode mais ler por isso eu vou ler para você...", e o livro contava a história onde a menina era cega e le aenchergava o mundo com olhos do coração. Nesse momento além da emoção de saber que uma criança de cinco anos tinha a percepção que muitos adultos não tinham eu parei para refletir e começar a enchergar a minha vida, e a vida em volta de mim com os olhos do coração.Daquele dia em diante passei a ver o mundo através da imaginação através das vozes que escutava, que é muito diferente das pessoas que veem com olhos, pois eu visualizo as pessoas através da imaginação.
Acho que dessa forma sou mais feliz pois tenho em mente o rosto da maioria das pessoas felizes, e aquelas a qual me scluem são pessoas sem rosto para mim.
Gostaria muito a minha pequena Livinha por me apresentar um mundo novo e ser muito importante em minha vida, por isso dedico essa página a minha querida sobrinha.
No natal de dois mil e oito, foi uma noite de muita emoção onde estavamos reunidos em três gerações de família numa corrente de harmonia, paz e oração.A emoção naquele momento de estar comemorando uma nova etapa de vida que eu me propunha foi tão grande que na hora da ceia eu "apaguei" num quadro de hipoglicemia(baixa de glicose)e fui medicada pelo resgate do meu plano de saúde e levada ao hospital onde já cheguei acordada e peddindo a médica de plantão que me liberasse logo pois queria voltar logo para a comemoração de Natal na casa de minha irmã do meio, onde todos aguardavão por mim.Passado o susto o restante da noite foi maravilhoso.
Na virada do ano passei eu, Ralph e Rakelly, onde naquele momento pedi a Deus que o ano de dois mil e nove fosse de paz mais saúde, fé e muita força para superar todas as sequelas que ficaram marcadas em mim.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Em meio a toda essa confusão, aconteceu uma coisa maravilhosa em minha vida vida, que foi a chegada da minha filinha Rakelly, um a york shanny, que me deu muita força para superar tudo que estava por vir. No dia nove de setembro de dois mil e oito, fui para o hospital com muita tonteira e enjoo, dores na região do rins, meu médico então resolveu me internar, pois apresentava um quadro de labirintite, porém no decorrer de dois dias comecei a apresentar várias complicações como, infecção urinária, pressão muito alta, diabétes descompensado e uma dor insuportável na região dos rins , chegando até a bexiga, tudo indicava ser um cálculo renal o que foi descartado logo após duas ultra sonografia do trato urinário, sendo que as dores aumentavam e os analgésicos tradicionais injetáveis não surtiam efeito e foi preciso a introdução de injeções de MORFINA. Foram feitos vários exames de sangue, ginicológicos, ressonância magnética na região em questão e também nao foi constatado nada grave, mais as dores aumentavam em proporções absurdas, e com a morfina causa dependência, passei a suportar as dores até a noite para tomar apenas uma vez ao dia, para poder dormir pelo menos cinco horas, que era o tempo de seu efeito. Após uma reunião de junta médica foi decidido que iriam convocar um clínico de dor e anestesista, onde o própio chegou a conclusão que mediante a situação deveria-se fazer infiltrações a base de medicamentos a base de cortisona, próximo aos nervos e bloqueá-los para diminuição da dor.Durante esta internação fiz duas infiltrações e fiquei internada um mês e meio, nesse período que fiquei internada recebi muito carinho de familiares de amigas do Rio, Paula e Roberta, que me ligavam todos os dias para saberem notícias, e além do apoio incondicional de Ralph, recebi também a visita de minha filha Rakelly, que me deu um ânimo enorme e de minha sobrinha Lívia, que apesar de ser criança consegui com o médico e o enfermeiro chefe a sua entrada. Saí do hospital ainda com dor e com uma lista enorme de remédios que dentre eles a MORFINA, que tomei ainda por quatro meses e fiz mais uma infiltração.Esse período que fiquei internada me deixou várias cequelas entre elas limitações na minha locomoção, pois as pernas não conseguiam sustentar o corpo e tive que aprender a conviver com a cadeira de rodas. Já ia me esquecendo de não conseguir andar o meu intestino não produzia bolo fecal e não controlava a saída das fezes o que me fez usar fraldas por nove meses.Em dezembro fui levada por meus familiares a um médico; fui sem esperança nenhuma a um endocrinologista que mudou a minha vida, sendo a luz no fim do túnel para quem já não tinha esperança alguma. a primeira consulta ele me provou que aos poucos iria melhorar minha saúde e meu estado clínico geral.

Esperança
Em janeiro de dois mil e oito, apóis consulta com a minha ginicologista, ela me pediu que fizesse alguns exames de sangue pois desconfiava que eu estava com anemia, o que foi realmente constatado nos exames, foi que comecei meu tratamento com hematologista. No início do tratamento, o médico chegou a pensar que teria de fazer um transplante de medula óssea, pois desconfiava que a medula não produzia células do sangue suficientes, pois eu não apresentava insuficiência renal crônica e sim leve.Com resultado de novos exames o o médico donstatou que realmente existia uma anemia profunda e comecei a fazer tratamento com o medicamento hemax 4.000, que por minha situação financeira tive de recorrer ao SUS, que é foi muito difícil e desesperador, pois fiquei muito debilitada e sem força muscular. Só em julho uqe me dei conta que estava comm os pés e mãos dormentes, pois achava que era da anemia. Foi então que fiz o exame de eletromiografia, que foi diagnosticado, polineuropatia diabética que é uma desaltonomia do sistema nervoso periférico, que são os nervos superficiais. Nesta mesma época; em julho fui ao meu nefrologista para fazer uma consulta de rotina, onde em uma consulta detalhada ele detectou um sopro no coração e inchaços em todo o corpo, ele me pediu que fizesse exames de urina, sangue e um ecocardiograma onde fora diagnosticado disfunção renal e disfunção das válvulas mitral, e tricúspides , e pressão alta, comecei o tratamento com diuréticos medicamentos para coração.
Realizações

No ano de dois mil e sete, logo após minha última internação de dezembro de dois mil e seis tives sucessivas infecções de urina, entre os meses de janeiro e fevereiro. Já em março do mesmo ano começei a apresentar queda de pressão arterial e sensações de desmaio. Em julho comecei com muita toce e com inchaço em todo o corpo, onde meu clínico geral pediu que eu fizesse um eco cardiograma onde foi constatado uma periocardite, me tratei e fiquei boa.
Este foi um ano bom pois pude dar depoimentos do meu estado de saúde do ano anterior, em um lugar onde se falava em saúde. Para mim foi de grande valia, pois pude me sentir útil após tantas tribulações que havia vivido. O ano de dois mil e sete foi um ano de muitas realizações pessoais e poucos problemas graves de saúde.
Dando continuidade aos relatos da cirurgia, ou melhor, o pós cirurgico começou um grande dilema, melhorar a vista operada e operar a outra com a retina descolada. durante este tempo estive com uma pessoa de muita importância na minha vida, aquela que além de me amar é companheiro, fiel e extremamente cuidadoso e preocupado com o meu bem-estar, este é o meu marido. Neste período tive que recuperar minha súde para que pudesse realizar mais um nova cirurgia , tempo esse que durou aproximadamente três meses; nesta época o que me ajudou muito, além de minha fé foi o encontro com pessoas preocupadas com o bem-estar, onde minha auto estima aumentou bastante. A segunda cirurgia, foi no dia dez de novembro de dois mil e seis fui submetida a cirurgia do olho esquerdo, que durou quase cinco horas, porémas dificuldades foram maiores pelo excesso de hemorragia que havia no olho. Após sairmos do IBOL, fiquei hospedada na casa de minha grande amiga/ irmã Roberta Dumas,que ficou sabendo de minhas dificuldades insistiui que ficasse em sua casa, onde ela não aceitou de forma alguma um não, chegando lá recebi muito carinho, atenção, cuidados e paparicos, foram tantos que tinha até uma pessoa vinda de campos para fazer tudo o que fosse necessário para me atender, issso porque sua mãe Tia Dorian não pode ir, devido a sua mãe estava adoentada( vó D. Iã).Fiquei quatro dias no apto e retornei de ônibus para Campos, só que desta vez, com dez dias de pós cirurgia fui internada em estado grave; neste deveria ficar quarenta e cinco dias de barriga para baixo para colar a retina com de praxe, tendo infecção urinária, pulmonar e anemia profunda, tive que receber medicações via venosa e duas transfusões de sangue, e por causa disso tive flebite(inflamação na veia) pois as veias ficaram saturadas pela demasia de medicamentos na veia. Para completar mais esta situação dramática eu havia deixado miha primeira filha sissa, uma yorkshire de dez anos,am um determinado local e pedido que só abrissem a porta do meu quarto para colocar água e comida para ela, pois temia que acontecesse algo de ruim, o que realmnete veio a acontecer, soltaram ela e aconteceu dela fujir e ser atropelada. Tenho certeza que foi a minha procura, pois já estava longe dela a quinze dias no hospital.E no dia que teria alta o médico a pedido de meu marido sem que eu soubesse achou por bem que eu ficasse mais um dia no hospital, onde iria me preparar para esta grande perda. No dia seguinte do acontecido estranhei o médico passar calmente para mim sem motivo e a tarde me contaram que ela havia falecido, através do Pe Francisco.Foi o pior dia da minha vida, a pressão subiu, a glicosse alterou, e chorava descontroladamente. Fiquei assim internada mais dois dias, onde nesta internação tive uma hermoragia grande no olho operado que me deixou cega devido ao nervoso e imunidade baixa e dias após voltei a ter infecção urinária. Neste ano passei o pior natal e ano novo, pois a minha filha fazia parte de mim.
Em janeiro de 2006, apesar de apresentar um cançaso físico por excesso de trabalho foi um ano bom para mim. No dia 31 completei oito de casados, resolvemos casar na igreja católica onde em uma cerimonia íntima reafirmamos nosso amor eterno onde juramos continuarmos unidos na alegria e tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe. Este ddia ficou marcado porque logo após, em junho apresentei descolamento de retina no olho direito, no dia trze de junho e quinze dias após descolei a retina do olho esquerdo. No dia trinta de junho fui ao Rio no IBOL para uma consulta onde realizei exames onde constatou-se a urgência de cirurgia ocular.Naquele momento Deus me deu muita força para suportar a gravidade da situação, onde tive calma e serenidade e consegui acalmar meu marido que ficou desesperado, ou melhor nervoso com a situação que eu teria de enfrentar. Sai do Rio com todos os pedidos de exame, resco cirurgico para que na próima semana levasse parar marcar a cirurgia, isto foi feito, e acirurgia seria marcada o dia quatorze, porém pedi a dra se poderia realizar a operação dia dezenove, pois na data prevista seria a formatura de Ralph em comunicação social, graduado em publicidade, propaganda e marketing a qual ele não queria ir, pois ele achava que não era momento de alegria, mas para mim era uma data de superação alegria e muita luta de nós dois.A operação foi realizada dia dezenove de julho, onde eu estava com muito medo e junto comigo estavam na sala de espera Ralph, Pe Francisco, que me deu apoio espiritual e de pai e meu padrinho Tio Renato que se encontravam em oração, e no centro cirurgico sabia que N. Sra. Senhora estaria ao meu lado, a cirurgia durou cinco horas, ao sair estava com tampão no olho e teria que me manter deitada de barriga para baixo durante quinze dias, para que o gás de fixação colasse a retina no globo ocular e de forma alguma fazer esforço físico. Neste período fique no Rio de Janeiro durante quatro dias, hospedada em um hotel no centro da cidade, pois teria de retirar o tampão três dias depois, onde a médica fez uma revisão da cirurgia, constatou-se resecamento de córnea, onde tive que usar um gel lacrimal. Retornamos a Campos de ônibus, o que poderia comprometer o pós cirurgico. Todo o gasto que tive para realizar esse procedimento, só foi possível através de doações de amigos, alguns familiares, principalmente por parte do meu marido, e de pessoas sensibilizadas com a situação em que me encontrava. Não esquecendo Pe Francisco, como o próprio nome diz foi um paizão que me amparou, me levando para o Rio, como um verdadeiro pai. No período pós cirurgico tive uma dor de cabeça muito intensa onde constatou aumento da pressão ocular, onde a médica me receitou um medicação o diamox, onde tive todas as reações adiversas, exceto óbito.Esse fato me causou inúmeros problemas como o mais grave deles foi a redução da capacidade renal, onde tive muito inxaço, precissando ser hospitalizada com urgência, onde os diuréticos não faziam efeito, começando a perder proteína pela urina.
Começo

Este blog tem como finalidade divulgar as dificuldades e limitações de uma pessoa que tinha uma vida normal, como trabalho, vida social, etc, passa a ter não só uma limitação, mais várias limitações. Minha história começa em 2003, por eu ser uma pessoa estremamente cuidadosa com saúde, principalmente com meus olhos. Neste ano em uma consulta ao meu oftalmologista fui informada por ele que haviam micro hemoragias que seria necessário fazer laser.Providenciei a consulta para realização do laser em minha própria cidade, Campos dos Goytacazes, porem o médico que me atendeu fez uma sessão do laser com cinco disparos em cada olho e na segunda consulta avisou que já estava tudo ok. Alguns meses depois já em 2004 retornei ao meu médico e ele me informou que anda havia micro hemoragias e que desta vez gostaria que eu fizesse uma consulta de aplicação de laser no Rio de janeiro, no IBOL, em Botafogo. Chegando lá a Dra que me atendeu perguntou o por que de não terem feito o laser em toda a retina e iniciamos o tratamento com quinhentos e dez em cada olho durante cinco sessões semanais. O grande problema era percorrer mais de trezentos km da minha cidade até o IBOL. as dores da aplicação eras intensas e a visão ficava diminuída, outra dificuldade era de não possuir carro e nem ter condições de ir de ônibus pois eram duas passagens e quatro horas de ida e quatro de volta. Depois das aplicações tive uma boa melhora dos olhos, porém comecei a apresentar debilidades em minha saúde geral. Neste ano final de 2004 passei por uma internação, com um quadro de dores muito fortes na cabeça e nos olhos.
Em 2005 ineciei uma nova fase profissional, um ano de realizações muito trabalho e reconhecimentos, mais em agosto após um atenddimento de emergência, resgatado de um navio espanhol (usando todo material de proteção 'duplo'), adquiri um edma pulmonar onde fiquei cinco dias na UTI, no hospital pró clínicas e quinze dias de inernação. Este foi o marco para sucessivos problemas de saúde que irei relatar no meu blog.