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DIABETES

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Em meio a toda essa confusão, aconteceu uma coisa maravilhosa em minha vida vida, que foi a chegada da minha filinha Rakelly, um a york shanny, que me deu muita força para superar tudo que estava por vir. No dia nove de setembro de dois mil e oito, fui para o hospital com muita tonteira e enjoo, dores na região do rins, meu médico então resolveu me internar, pois apresentava um quadro de labirintite, porém no decorrer de dois dias comecei a apresentar várias complicações como, infecção urinária, pressão muito alta, diabétes descompensado e uma dor insuportável na região dos rins , chegando até a bexiga, tudo indicava ser um cálculo renal o que foi descartado logo após duas ultra sonografia do trato urinário, sendo que as dores aumentavam e os analgésicos tradicionais injetáveis não surtiam efeito e foi preciso a introdução de injeções de MORFINA. Foram feitos vários exames de sangue, ginicológicos, ressonância magnética na região em questão e também nao foi constatado nada grave, mais as dores aumentavam em proporções absurdas, e com a morfina causa dependência, passei a suportar as dores até a noite para tomar apenas uma vez ao dia, para poder dormir pelo menos cinco horas, que era o tempo de seu efeito. Após uma reunião de junta médica foi decidido que iriam convocar um clínico de dor e anestesista, onde o própio chegou a conclusão que mediante a situação deveria-se fazer infiltrações a base de medicamentos a base de cortisona, próximo aos nervos e bloqueá-los para diminuição da dor.Durante esta internação fiz duas infiltrações e fiquei internada um mês e meio, nesse período que fiquei internada recebi muito carinho de familiares de amigas do Rio, Paula e Roberta, que me ligavam todos os dias para saberem notícias, e além do apoio incondicional de Ralph, recebi também a visita de minha filha Rakelly, que me deu um ânimo enorme e de minha sobrinha Lívia, que apesar de ser criança consegui com o médico e o enfermeiro chefe a sua entrada. Saí do hospital ainda com dor e com uma lista enorme de remédios que dentre eles a MORFINA, que tomei ainda por quatro meses e fiz mais uma infiltração.Esse período que fiquei internada me deixou várias cequelas entre elas limitações na minha locomoção, pois as pernas não conseguiam sustentar o corpo e tive que aprender a conviver com a cadeira de rodas. Já ia me esquecendo de não conseguir andar o meu intestino não produzia bolo fecal e não controlava a saída das fezes o que me fez usar fraldas por nove meses.Em dezembro fui levada por meus familiares a um médico; fui sem esperança nenhuma a um endocrinologista que mudou a minha vida, sendo a luz no fim do túnel para quem já não tinha esperança alguma. a primeira consulta ele me provou que aos poucos iria melhorar minha saúde e meu estado clínico geral.

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